07h30m... valeu pelo verde e pelo ar puro que se respirava.
Da janela do meu quarto, no Inatel do Luso, era este o grande espectáculo:
Os meus olhos ficam maravilhados, só de observar... e ver, o Palácio do Buçaco.
Dizer que estive no paraíso é a melhor forma de resumir o que senti... mas, acrescento que o espaço verde e a mistica envolvente nos transportam para sonhos medievais.
A nossa guia, a Liliana... encantou... até o Ferreirinha mudou... só sorrisos.
O que parecia ser um belo passeio de autocarro pela mata nacional do Buçaco, converteu-se num passeio a pé, de 3 quilómetros.
Começou no antigo convento carmelita de planta rectangular, precedida por cruzeiro simples e escadaria, com entrada em arcaria tripla, junto ao Palace Hotel.
Descemos a encosta pela estrada principal, até aos degraus junto ao eucalipto gigante.
Descemos o vale dos fetos até ao lago do cisne preto.
Fetos gigantes, provenientes da América, da Austrália, dos Himalaias. Foram plantados e cuidados por várias gerações de monges Carmelitas Descalços.
O grupo na escadaria da Fonte Fria.
O "Bosque sacro", dos Carmelitas Descalços do século XVII, é um local de visita obrigatória, que atrai pelo mistério e encanto do verde profundo dos fetos que se espalha pela mata nacional do Buçaco de uma beleza simples, mas autêntica, onde se caminha sobre tapetes de musgo fofo e onde cada flor e cada erva têm um significado especial.
O local é tão belo e o seu equilíbrio, simplesmente natural...
A Liliana e a história do azevinho...
As portas de Coimbra. Esta era a principal entrada do Buçaco. Na parede pode observar-se duas bulas papais, datadas de 1622 e 1643, proibindo a entrada de mulheres e o corte ou danificação de árvores. Tem uma boa vista sobre o vale.
Estivemos num bosque único, onde as árvores, de porte gigantesco, são ricas em essências.
Abetos, acácias, cedros, faias, freixos, loureiros, sequóias, tílias, ulmeiros e fetos gigantes, provenientes da América, da Austrália, dos Himalaias, foram plantadas e cuidadas por várias gerações de monges Carmelitas Descalços.
A seguir - Fugir ao obvio e ao mais turistico
Carlos Alberto Santos